Wednesday, December 21, 2005
para ler todos os dias até fevereiro, e depois que fevereiro passar
Não tenho pressa. Pressa de que?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente onde o meu braço chega
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não onde penso
Alberto Caeiro
nota pra ser colada junto: amo minhas coisas não as fantasias que tenho delas.
amo cada dia; seja brasa, chama ou o perfume do incenso ainda não queimado.
sabendo disso, amo o que toco e o que penso.
cahê, com um pequeno brinquedo infantil , composto de espelhos, desejos e infinitudes, nas mãos.
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente onde o meu braço chega
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não onde penso
Alberto Caeiro
nota pra ser colada junto: amo minhas coisas não as fantasias que tenho delas.
amo cada dia; seja brasa, chama ou o perfume do incenso ainda não queimado.
sabendo disso, amo o que toco e o que penso.
cahê, com um pequeno brinquedo infantil , composto de espelhos, desejos e infinitudes, nas mãos.
Comments:
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É rapaz, acho que esse seu brinquedo de espelhos refletiu nossas distâncias... Li esse texto há uns dois dias e iria postá-lo em breve... fico feliz com reflexos... e tangerinass abertas em gomos... como somos...
grande abraço, João Victor
grande abraço, João Victor
ô Cahe, adorei isso, dia desses toquei o chão com a boca, lábios de dentes, engraçado ter tão perto coisas que sempre estão perto. Sensação que só a dor e a surpresa da realidade proporcionam. Estou inteira e pronta pra outra. Vaso ruim não quebra! Beijos!
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