Sunday, September 18, 2005

 

Branco, branco, branco... e/ou Mais um, sem números nem ponteiros e/ou Poema para alguém que colore e perturba a visão

Algo entre
esperma e colostro
de dentro pra dentro (por entre)
borrando de leite quente o rosto
ou grudando as paredes do ventre
formando talvez novo ente (outro)
tantos dentes surgidos num sopro,
construídos de vento afoito
num lado vazio do lado avesso, coito,
no centro de dentro, canto,
momento branco, branco, branco...
... mas fosco...


por João Victor

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