Saturday, April 09, 2005

 

Contato invisível

Profundo sempre. O fôlego nescessário, prévio. Profundo como me toca, o ar entra e preenche até quase rasgar por não mais poder ser contido. E não sai explodindo, sai naturalmente, mais forte a princípio, depois mais cadenciado, só pelo impulso, respeitando a elasticidade das mucosas, a forma como elas relaxam sua distenção e depois se comprimem, só um pouco, concientemente, só pelo poder de interferir, mais uma vez no que por si, já é completo. Em um fôlego, em um só fôlego está tudo o que precisamos aprender, sempre lá, repetido a exaustão, todos os dias, todas as horas.

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