Saturday, January 22, 2005
Destino
Doa-me então você se é preciso
Doa-me as entranhas e os sentidos
Falte-me
Solidão minha de cada dia, no tempo de um silêncio
Oração muda de lembrança e descrença em si
Sou pouco hoje, quase nada
Me perdi do que me é mais caro
Minha vontade
E, por medo dos meus desejos
Abracei-me a primeira covardia que passava
Encolhi até, miúdo como sujeira de rua,
Poder ser chutado pra lá e pra cá
Pelos passantes
cahê
Doa-me as entranhas e os sentidos
Falte-me
Solidão minha de cada dia, no tempo de um silêncio
Oração muda de lembrança e descrença em si
Sou pouco hoje, quase nada
Me perdi do que me é mais caro
Minha vontade
E, por medo dos meus desejos
Abracei-me a primeira covardia que passava
Encolhi até, miúdo como sujeira de rua,
Poder ser chutado pra lá e pra cá
Pelos passantes
cahê