Sunday, December 12, 2004

 

Canalhice e carinho são especialidades da casa

Estavamos eu e minha fetichista favorita discutindo os últimos acontecimentos, carecas, pés, gastronomia vegetariana e nossos dj favoritos enquanto a pequena tentava virar de cabeça pra baixo, ou dar um golpe de capoeira em um inimigo imaginário. Por falar em inimigo imaginário me lembrei de um filme ruim com uma boa frase. Em certo momento ao falar de fé, Morgan Freeman diz a Owen Wilson que: - Deus, Deus é só um amigo imaginário para adultos...
A pequena para sua parada de mãos invertida em maha asana e lembra de sua primeira inimiga imaginária, uma que a ajudou a rabiscar o quarto todo branquinho aos três anos de idade, e depois a escapar ilesa, incorporada em mentira ou literatura numa representação de uma narrativa surrealista improvisada. Sua inimiga surgiu no momento em que ao ver o que havia feito pensou: fudeu! Ou o sinônimo em língua bebê. Fico imaginando o equivalente na gênese divina... Afinal depois da luz vem o verbo.

cahê, que pergunta a quem pergunta: você acredita no que os outros acreditam?

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