Saturday, November 20, 2004
O que não necessariamente explica nada...
Seus ídolos queriam comer mil garotinhas, beber todas e ser estrelas. O meus escreviam músicas sobre sadomasoquismo e se casavam com transsexuais, ou se diziam mortos para escapar de impostos e de fotografos. Ou eram paranóicos apesar de absolutamente lúcidos. Faziam jejum para que as palavras não lhes escapassem, esculpiam em feedback de amplificadores e guitarras. Deixavam suas obras mais geniais nas paredes de um beco, ou no deserto, ou as davam a uma amante eventual. Mentiam, descaradamente e sem culpa. Só confiavam no que sua própria carne queria lhes dizer. Ou esconder.
Seus ídolos eram lideres do complô os meus eram contra, ou nem foram a reunião para conspirar por que não lembraram, por que não acordaram na hora, tinham algo melhor pra fazer, estavam tristes, acharam injusto, buscaram a verdade.
Nem ligavam pra si mesmos ou se achavam a coisa mais genial depois de Deus. Meus ídolos pediram para serem esquecidos, ter a obra queimada ou ergueram catedrais para si mesmos.
Eu tenho catedrais em mim para cada um deles
Mas as queimo periodicamente
Só pelo espetáculo
E para transforma-las em algo que pode ser levado pelo vento
Cahê, em dias mais de cinzas do que de chamas.
Seus ídolos eram lideres do complô os meus eram contra, ou nem foram a reunião para conspirar por que não lembraram, por que não acordaram na hora, tinham algo melhor pra fazer, estavam tristes, acharam injusto, buscaram a verdade.
Nem ligavam pra si mesmos ou se achavam a coisa mais genial depois de Deus. Meus ídolos pediram para serem esquecidos, ter a obra queimada ou ergueram catedrais para si mesmos.
Eu tenho catedrais em mim para cada um deles
Mas as queimo periodicamente
Só pelo espetáculo
E para transforma-las em algo que pode ser levado pelo vento
Cahê, em dias mais de cinzas do que de chamas.